terça-feira, 9 de outubro de 2012

Sindicato do Comércio Varejistas de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo


Camisinha é o meio mais eficaz para reduzir risco de transmissão de DSTs 

Para se proteger das doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), a informação é indispensável. Saber com quem se relaciona, como se prevenir e identificar os sintomas pode ajudar a evitar essas doenças que, se não diagnosticadas e tratadas a tempo, podem causar câncer, infertilidade e até a morte.
 
 
No Bem Estar desta segunda-feira (20), o ginecologista José Bento e o infectologista Caio Rosenthal alertaram para os métodos de prevenção, como o uso de preservativos em todos os tipos de relação sexual. O uso da camisinha é a maneira mais eficaz para reduzir o risco de transmissão das DSTs, principalmente do vírus HIV, da Aids.
Arte DST Bem Estar (Foto: Arte/G1)
Feridas, corrimentos, bolhas ou verrugas são sinais que indicam a hora de procurar um médico. No entanto, algumas doenças, como a clamídia, podem não apresentar sintomas, o que requer ainda mais atenção e orientação com um especialista.
Além da transmissão pela relação sexual, doenças como a Aids e a sífilis podem ser transmitidas pela mãe infectada - sem tratamento - para seu filho durante a gestação ou o parto. No caso da Aids, a transmissão pode ser feita também durante a amamentação.
Para diagnosticar a Aids, é feito o teste HIV que busca anticorpos contra o vírus no sangue do paciente. Se detectado, os médicos pedem outro teste para confirmar a doença.
 
 
Mas há também o teste rápido, que permite detectar os anticorpos do HIV e da hepatite em até 30 minutos.
Esses testes são feitos geralmente em pessoas que moram em locais de difícil acesso, grávidas que não fizeram o acompanhamento pré-natal, situações de acidentes de trabalho, entre outras. Mas, assim como o teste HIV, também precisa de um teste adicional confirmatório.





A infecção causada pela sífilis pode causar má formação do feto, aborto ou até a morte do bebê. Ele pode nascer com pneumonia, feridas no corpo, cegueira, dentes deformados, problemas ósseos, surdez e até mesmo deficiência mental. Para diagnosticar a doença, é pedido um exame de sangue no primeiro trimestre da gravidez, que deve ser repetido no terceiro trimestre e logo antes do parto, na maternidade.
Se o resultado do exame no pré-natal for positivo, o médico vai começar um tratamento com a mulher e seu parceiro que pode evitar a transmissão da doença. Mas os especialistas ressaltam que todos os bebês devem fazer o exame para detectar a sífilis mesmo se o resultado da mãe for negativo.





Sintomas e tratamento
Características anormais nos genitais como feridas, corrimentos (principalmente os malcheirosos), bolhas ou verrugas são os principais sinais de alerta. Os médicos recomendam não mexer nessas lesões e procurar ajuda o quanto antes.
Ao sinal do primeiro sintoma, é importante avisar o parceiro e orientá-lo a buscar tratamento para evitar a contaminação de outras pessoas. Além disso, o médico é o único que pode ajudar, então a pessoa não deve ter vergonha de procurá-lo em busca de esclarecimento e orientação.

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